Com o mundo inteiro a pesar na garganta
saio do bar aos berros, a chorar
sem saber o que me aconteceu. Alguém me
atirou cá para fora, e me deixou
deitado na calçada molhada
pela chuva cessante.
Choro alguma palavra para cima dos paralelos,
arrasto neles a minha t-shirt manchada de cerveja
e de esperma de um rapaz que ficou lá dentro.
Sento-me no chão sem amparo algum
e procuro nos bolsos, com as mãos tropegas,
a última placa de haxixe que trouxe comigo. Não a consigo
encontrar, choro mais, a tremer de frio
e de medo
de alguma coisa
que me possa esperar no escuro da casa ao lado do bar.
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário