Sentei-me num banco de jardim em Riga
e não via nada a não ser o empregado da padaria
a fumar cá fora, à minha frente. Já me tinha apaixonado
quatro vezes. Mas nunca
assim.
Falei com ele.
Não percebia inglês, português muito menos. Percebeu
a minha mão na sua cara. Encontrou-se comigo
nessa noite, num bar. Não chegámos a ir
à casa dele ou ao meu
quarto de hotel. A ruela do bar serviu. Mas ainda
estou apaixonado por ele,
três anos mais tarde.
sábado, 9 de agosto de 2008
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