Era uma noite poeirenta, afogada no sabor
da terra e no cheiro a charro. A tua mão pousou
com força no meu rabo, enquanto olhavas para mim.
As pessoas não viam, estavam distraídas.
Dentro da tenda, acendeste-me um charro
e fodi-te toda a noite. Nunca mais te vi,
e hoje lembrei-me de ti, e da tua mão, e do teu charro, e gostava
de te telefonar. Mas não me deste o número.
Reencontrar-te-ei daqui a muitos
anos, talvez, e nem saberei que és tu.
De novo a tua mão pousará
no meu rabo, de novo me acenderás
um charro, e de novo te foderei.
Toda a noite.
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
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