Há muito tempo que não te achava tão bonita
como na noite em que quase morreste.
Eu via-te deitada na maca
a entrar
para as urgências, e nem estava a perceber bem
o que se passava.
Sei que, no momento em que
a tua cabeça quase desaparecia
no limiar da porta, pensei que eras muito bonita.
E foi como se uma garça tivesse pousado
nos meus dedos. E eu não a quisesse deixar voar.
Acordaram-me na manhã seguinte para me dizer que ias ficar
bem. E eu tinha adormecido
na sala de espera, encostado à fonte de água,
e tinha sonhado contigo, a correr para fora do hospital,
com uma garça pousada no ombro.
sábado, 2 de agosto de 2008
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